Lema de Vida:

Aprender até morrer, morrer sem nada saber!!

segunda-feira, novembro 24, 2008

"Ratio Studiorum" da Companhia de Jesus

“Nada deve ser mais importante nem mais desejável (…) do que preservar a boa disposição dos professores (…). É nisso que reside o maior segredo do bom funcionamento das escolas (…).”


“Com amargura de espírito, os professores não poderão prestar um bom serviço, nem responder convenientemente às [suas] obrigações.”


Recomenda-se a todos os professores um dia de repouso semanal: “A solicitude por parte dos superiores anima muito os súbditos e reconforta-os no trabalho.”


“Quando um professor desempenha o seu ministério com zelo e diligência, não seja esse o pretexto para o sobrecarregar ainda mais e o manter por mais tempo naquele encargo. De outro modo os professores começarão a desempenhar os seus deveres com mais indiferença e negligência, para que não lhes suceda o mesmo.”


Incentivar e valorizar a sua produção literária: porque “a honra eleva as artes.”


“Em meses alternados, pelo menos, o reitor deverá chamar os professores (…) e perguntar-lhes-á, com benevolência, se lhes falta alguma coisa, se algo os impede de avançar nos estudos e outras coisas do género. Isto se aplique não só com todos os professores em geral, nas reuniões habituais, mas também com cada um em particular, a fim de que o reitor possa dar-lhes mais livremente sinais da sua benevolência, e eles próprios possam confessar as suas necessidades, com maior liberdade e confiança. Todas estas coisas concorrem grandemente para o amor e a união dos mestres com o seu superior. Além disso, o superior tem assim possibilidade de fazer com maior proveito algum reparo aos professores, se disso houver necessidade.”



"I. 22. Para as letras, preparem-se professores de excelência

Para conservar (…) um bom nível de conhecimento de letras e de humanidades, e para assegurar como que uma escola de mestres, o provincial deverá garantir a existência de pelo menos dois ou três indivíduos que se distingam notoriamente em matéria de letras e de eloquência. Para que assim seja, alguns dos que revelarem maior aptidão ou inclinação para estes estudos serão designados pelo provincial para se dedicarem imediatamente àquelas matérias – desde que já possuam, nas restantes disciplinas, uma formação que se considere adequada. Com o seu trabalho e dedicação, poder-se-á manter e perpetuar como que uma espécie de viveiro para uma estirpe de bons professores.


II. 20. Manter o entusiasmo dos professores

O reitor terá o cuidado de estimular o entusiasmo dos professores com diligência e com religiosa afeição. Evite que eles sejam demasiado sobrecarregados pelos trabalhos domésticos."



Ratio Studiorum da Companhia de Jesus (1599).
(recebida por mail)

quinta-feira, novembro 13, 2008

A avaliação, outra vez.

Obviamente que, a nível de inspiração, o nosso Governo se baseia muito na Educação Finlandesa, no que quer conseguir em tempo record... indiferente ao nível cultural que não temos, indiferente à cultura de esforço, empenho e trabalho que não temos. Mas essa inspiração é só para umas coisas!!

A avaliação dos docentes foi inspirada nessa grande democracia, um exemplo de combate à corrupção, um autêntico EXEMPLO... o Chile.




quarta-feira, novembro 12, 2008

Recebida nos comentários

SER PROFESSOR

Ser professor é ser artista,
Malabarista,
Pintor, escultor, doutor,
Musicólogo, psicólogo,
É ser mãe, pai, irmã, avó,
É ser palhaço, estilhaço,
Espantalho, bagaço,
É ser ciência e paciência,
É ser informação, é ser acção.
É ser bússola, é ser farol.
É ser luz, é ser Sol.
Incompreendido?... Muito.
Defendido?.. Nunca.
O seu filho passou?
Claro, é um génio.
Não passou?
O professor não ensinou.
Ser professor...
É um vicio ou vocação
É outra coisa...
É ter nas mãos o mundo de

Amanhã
Amanhã
Os alunos vão-se...
E ele, o mestre, de mãos vazias,
Fica com o coração partido.
Recebe novas turmas,
Novos olhinhos ávidos de
Cultura
E ele, o professor
Vai despejando
Com toda a ternura, o saber, a orientação
Nas cabecilhas novas que
Amanhã
Luzirão no firmamento
Dá pátria
Fica a saudade...
A amizade.
O pagamento real?
Só na Eternidade.


Bruno Jesus


terça-feira, novembro 11, 2008

Uma tartaruga no poste

Enquanto suturava uma ferida na mão de um velho lavrador, o médico e o doente começaram a conversar sobre a recente manifestação de professores e o descontentamento da classe, relativamente às políticas educativas do Governo.
Então o velhinho disse:

- Bom, o senhor sabe... Essa tal Milú, a Ministra, é uma tartaruga em cima de um poste...

Sem saber o que o camponês queria dizer, o médico perguntou o que era uma tartaruga num poste.

O camponês explicou:

- É quando o senhor vai por uma estradinha e vê um poste de vedação, em arame farpado, com uma tartaruga equilibrando-se em cima dele.
Isto é uma tartaruga em cima de um poste...

O velho camponês olhou para a cara de espanto do médico e vendo que ele ainda não tinha compreendido, continuou com a explicação:

- Você não entende como ela chegou lá;

- Você não acredita que ela esteja lá;

- Você sabe que ela não subiu para lá sozinha;

- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;

- Você sabe que ela não vai conseguir fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;

- Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá!

(recebida por mail)

quarta-feira, novembro 05, 2008

Cobras e Pirilampos

Uma das pessoas que mais gosto na minha escola mandou-me isto por mail...
Adorei ler... e devo dizer que, nos tempos que correm, eu e todos os outros professores portugueses se devem considerar PIRILAMPOS.

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo. Ele fugia
com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia. Um dia, já sem
forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer,
podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!

E é assim....

sábado, novembro 01, 2008

Magalhães...



Magalhães: sim ou não, eis a questão!