Trabalho, trabalho e mais trabalho... E algum acumulado por preguiça...
Está na altura de enfrentar o "bicho"...
Mas confesso que me apetece nada fazer...
Hoje ia na minha condução diária de 1h30m para a escola e no meio da estrada eis que estava um rebanho de cabras... Nem imaginam a calma, a segurança, o "vagar" que aquele velhote teve para controlar os bichinhos e deixar-me passar... Depois sorriu-me!
Desatei a chorar...
Lembrei-me de um velhote... que foi embora em Maio passado e que, na cama do hospital, nessa noite, perguntou pela neta mais velha, se já era sexta-feira para ela o ir visitar...
Acho que ele tentou esperar por mim...
E ignorei-o tantas vezes...
Sempre calado, ele ficava muito tempo ao sol, sentado numa cadeira... quando passava por ele, as vezes, nem sequer lhe dirigia um olhar! Por nada, por motivo nenhum, porque sabia que a proxima vez que lá passasse, ele estaria lá na mesma...
Pois é, o meu avô já lá não está sentado na cadeira ao sol... por mais que eu agora olhe para lá...
Tenho saudades!
1 comentário:
è verdade.. por mais que olhemos pá cadeirinha ao sol ou pó banquinho do canto da chaminé, já lá nao está o velhote, nem nunca mais estará...
o tempo passa.. traz gente nova e (infelizmente) leva os mais velhos..
a nós só nos resta a saudade e o arrependimento, de nao termos dito mais vezes o quanto gostavamos dele...
mas lá em cima ele sabe que é imortal, pelo menos nos nossos corações...
é nisto que o Homem é fantastico, o homem é imortal, pk embora fisicamente ausente, sobrevive atraves dos tempos no coração de quem o ama!
E eu sei que o nosso avozinho está pa sempre connosco..
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