A nossa Ministra, a Milú, como lhe chama a Isabel, tem sido, nesta sua deambulação pelo Ministério, prodigiosa em novidades do arco da velha... Senão vejamos:
» horários alargados para benefício das famílias (mas esquecem-se que os professores também têm família e que estar a "babysittar" os filhos dos outros retira tempo aos seus próprios filhos)
» aulas de substituição no secundário (a não ser que este grau de ensino se torne obrigatório, estas aulas não fazem qualquer sentido nem se coadunam com os objectivos de autonomia e responsabilidade deste ciclo; mas obviamente, assim, "os meninos ficam guardados" mais tempo!)
» concurso de professores (a estabilidade docente é algo muito importante mas não pode ser coerciva e afastar os professores das respectivas famílias por 3 anos não me parece a solução; além disso, sem que haja a avaliação dos docentes, três anos é muito tempo!!)
E a mais recente novidade:
» provas nacionais de admissão ao ensino (não entendo o porquê de criar uma prova de admissão ao ensino numa altura em que já poucas pessoas iniciam a sua carreira; faria sentido, sim, que os professores que já estão no activo, seja em quadro ou em contrato, fossem avaliados a nível científico e a nível prático - mesmo que eu fique de fora e vá trabalhar para o hipermercado)
» horários alargados para benefício das famílias (mas esquecem-se que os professores também têm família e que estar a "babysittar" os filhos dos outros retira tempo aos seus próprios filhos)
» aulas de substituição no secundário (a não ser que este grau de ensino se torne obrigatório, estas aulas não fazem qualquer sentido nem se coadunam com os objectivos de autonomia e responsabilidade deste ciclo; mas obviamente, assim, "os meninos ficam guardados" mais tempo!)
» concurso de professores (a estabilidade docente é algo muito importante mas não pode ser coerciva e afastar os professores das respectivas famílias por 3 anos não me parece a solução; além disso, sem que haja a avaliação dos docentes, três anos é muito tempo!!)
E a mais recente novidade:
» provas nacionais de admissão ao ensino (não entendo o porquê de criar uma prova de admissão ao ensino numa altura em que já poucas pessoas iniciam a sua carreira; faria sentido, sim, que os professores que já estão no activo, seja em quadro ou em contrato, fossem avaliados a nível científico e a nível prático - mesmo que eu fique de fora e vá trabalhar para o hipermercado)
11 comentários:
As novidades da Milú não param. Quanto a resultados veremos...
Não tenho grandes esperanças em melhoras. Também piorar já é difícil!!!
Havia de ser engraçado ver os nossos colegas mais velhos, aqueles que chegam à escola e vão tomar o chá nas horas dos TE (tempos de escola), a fazer um exame de admissão à docência!!!!.Sinceramente, acho que a pressão dos grupos elitistas e sindicatos vai ser tão grande que vai ficar tudo na mesma. No meu ponto de vista concordo com uma actualização de conteúdos anual, por anos lectivos, ou seja este ano do 10º ano, no ano seguinte do 11º ano, etc.Actualização esta, obrigatória e gratuita para todos os docentes, onde se alcançariam todos os créditos necessários à progressão na carreira. Evitariamos assim acções de formação no âmbito das danças de salão e pintura de azuleijo.
esta é para a milú! grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.... eu mato a "gaija"!!!!
Essa Milú não terá algum podre que se descubra e que faça com que seja despedida?
O pior é que se a Milú for despedida, o mais certo é ir o Valter para o poleiro (e a esse eu não deixo a divinha matar, que quem mata sou eu! ;)
P.S.É engraçado, com a imagem dos colegas "mais velhos", ainda me convencem de que o meu BI está errado... obrigada, assim escuso de o deitar ao rio (o que bem queria, mas depois era um sarilho com a polícia, ficava sem carrito e não podia fugir do país quando... o Valter for ministro da educação!)
Caros colegas
é estranha a forma como encaram os professores mais velhos.
Eu não tenho medo de ser avaliado, mas pensar que um exame vem resolver o problema daqueles professores que não se aplicam no dia a dia, é pura ilusão.
Não é por aí que se resolve o problema.
Teria que ser mesmo por uma avaliação contínua que tivesse implicações na progressão na carreira.
Todos precisamos de actualizações, novos e velhos. Os novos, porque saem com muito menos bagagem 'científica' do que se saía há uns anos (e mais pedagógica), e escusam de negar...os velhos porque os anos vão passando e há sempre coisas novas.
Eu assumo a minha 'velhice', mas garanto que estou actualizadíssimo e não preciso de um exame. Mas se ele viesse, não tenho medo nenhum.
Toda a minha vida de estudante fiz exames. Já fiz mais exames ncaionais que a maioria dos estudantes e professores actuais. Vejam:
6.º ano (antigo 2.º ano do Ciclo Preparatório), a todas as disciplinas.
9.º ano (antigo 3.º ano dos Liceus), a todas as disciplinas.
Propedêutico (antes do 12.º ano, para aceder à Faculdade), a todas as disciplinas, dois exames cada, num ano).
E sim, fiz 5 (cinco) exames nacionais para entrar na carreira (no quadro) e passar a efectivo.
Por isso, se os mais novos querem exames ao longo da carreira, venham eles, que eu não tenho medo, mas acho absurdo querer fazer exames toda a vida, até à reforma.
Só pergunto isto: quantos exames fizeram os mais novos professores?
Por isso, penso que a guerra novos/velhos não faz sentido.
A questão é: faz sentido impor exames no início da carreira?
Ah! Esqueci-me d emencionar um exame: também fiz o da quarta classe! E era bem difícil!
Menina, cresce e aparece como se diz cá na minha terra!!!!
Realmente, a nossa miluzinha, parece que pensa de noite, para fazer de dia...até tenho medo de ligar a televisão de manhã...estou sempre à espera da nova bomba.
(desabafos de uma professora perdida por este portugal)
nem leio os distintos comentário....
É só pra dizer que konkordo com a tua ideia! ENA!!!!
Exames já para os que estão! De certeza que metade chumba! Descansa que eu e tu ficávamos...!
[;-))
olha ,...afinal li os comentários...!
O VALTER, NUNCA!!!!!!!! [;-))
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