Há muitos, mesmo muitos anos atrás, conheci um professor, que já "não dava aulas", mas que se gabava de, no tempo em que as dava, ser considerado um "bom professor", pelo facto de reprovar muitos alunos. Conservo até hoje a dúvida que, nesse tempo, me assaltou: se o "bom professor" é o que mais alunos reprova, o melhor médico será o que mais doentes mata?
O Mestre José Pacheco deixa, no
Educare, um ponto de vista bem interessante sobre a maioria dos colegas efectivos e instalados de uma qualquer escola do país.
Obviamente que há excepções, e é com gosto que afirmo conhecer algumas, mas a grande maioria anseia pelas horas de redução... e nos tempos que correm, desesperam por ver no horário tantas horas a mais!
Comentário de uma colega de Francês, efectiva, com 10 horas lectivas, hoje, nas horas de substituições: Era só o que me faltava! Até parece que voltei ao início! E agora já tinha combinado a cabeleireira pra estas horas, não sei que faça! Ora, vou e pronto. Quem 'tá cá que se amanhe!!
2 comentários:
Infelizmente ainda há muitos "bons professores" desses... Afinal até é muito mais simples reprová-los que ensiná-los.
Essa "professora" devia dar lugar aos que realmente querem trabalhar. Resolviam-se dois problemas: o do desemprego e o dos maus professores!
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