Lema de Vida:

Aprender até morrer, morrer sem nada saber!!

domingo, agosto 20, 2006

Mãe e Pai

Acabei agora de ler este post do Rui e fiquei a pensar na minha família e na nova família que constitui, ainda sem filhos.

Os meus pais namoraram 7 anos e estão casados há quase 32, o que faz um total de 39 anos de conversas, discussões, hábitos, presenças, amor, amizade, raiva, gritos, entendimentos e nervos mas sobretudo de paciência.
Sim, paciência!

Depois de casada, acho que foi essa a qualidade que o T. me fez desenvolver mais, no bom e no mau sentido... E é essa qualidade que faz com que os casamentos e as pessoas não sejam egoístas, como aqui diz a Saltapocinhas.

A minha mãe é díficil de aturar, o meu pai é mais fácil, e parece-me que esta receita se repetiu no meu casamento. Eu sou rabugenta e refilona, reivindicativa e exigente, enquanto que o T. é mais pacífico e calmo, mais comodista e consentâneo com o que acontece.

Será uma receita de sucesso?
Se sim, por que motivo as novas famílias não a adoptam?
As crianças têm necessariamente passar provações unicamente devido ao egoísmo dos pais?
Ou a maneira de enfrentar um casamento pode divergir da forma de educar as crianças?

A criança com quem mais de perto convivo é vítima de alguns egoísmos parentais. Até agora parece-me saudável... E os outros?

6 comentários:

A Professorinha disse...

Convém que os feitios das pessoas se adaptem um ao outro. Isso faz a receita perfeita.

Beijos

maria inês disse...

mais um ingrediente a esta receita, "respeito"!
voltei (por duas semanitas)!!!:)

escorpiaotinhoso disse...

Acho que o tema é da maior relevância. É importante ter paciência, como é indispensável ter amor, aquele amor a longo prazo que resiste a entusiasmos passageiros e a tantas outras situações e rotinas. Mas também é fundamental ter sorte. Porque na vida há muitas coisas e situações em que o factor sorte é determinante, por mais atinados e sérios que sejamos...
Mudando de assunto, fiquei a pensar na crise existêncial que referiste há dias por aqui, e resolvi oferecer-te um perfume. Espero que gostes. Está à tua disposição no meu blog sobre MASSAMÁ...
Junto com o presente aqui ficam desejos de boa disposição e sorte...

ET

IC disse...

Esse tema das famílias de hoje é demasiado complicado para o meu regresso à blogosfera ainda devagarinho, mesmo ainda apenas com um pé...
Vim só dizer-te olá e desejar-te um resto de boas férias :)
Um beijinho grande.

Anónimo disse...

sou filho de um casal que ele se foi com 94 anos e um dia e ela com 93 anos e 345 dias. Mudaram-se para o além com a diferença de 2 meses entre o pai e a mãe.
Com a idade ja por cima dos noventa a mãe dizia que tudo na vida tem um prazo, até o amor; mas ha pessoas por comodismo e masuquismo deixão de ser felizes tornando o habito num inferno interior.Sorrindo aos outros num choro interior permanento, amando por vezes o que é só sonhos: O sonho de uma felicidade não encontrada

Entre o amor e o habito a diferença é inorme.
Encarar a realidade não so doi como dá origem a criticas alheias, que muita gente foge

saltapocinhas disse...

Cá em casa eu adoro o miolo e o meu marido a côdea do pão ou da broa... Costumo dizer que é por isso que nos damos tão bem, pois nos completamos apesar de sermos bastante diferentes (ele adora as manhãs e eu as noites!)
O que me parece que falta agora a muita gente alguma paciencia e muita responsabilidade...
E quanto a ti espero que estejas melhor da neura. Na quinta ou na sexta vou aí para pertinho da tua terra adoptiva. tens algum sinal particular muito visível para eu te reconhecer? ;-)