Lema de Vida:

Aprender até morrer, morrer sem nada saber!!

terça-feira, setembro 13, 2005

Primeiro dia de aulas...

Hoje foi o primeiro dia de aulas em algumas escolas... não o foi na maior parte!

A Sra Ministra foi ao Norte abrir o ano lectivo com muitas inovações que se deve ter lembrado enquanto tomava duche... Despacha coisas sem ouvir ninguém e só ordenando...


Maria de Lurdes Rodrigues disse que, apesar de "certas inércias e forças conservadoras", o Governo está determinado em cumprir o seu objectivo de melhorar as condições de ensino e de aprendizagem, ultrapassando as "resistências" que aparecerem no caminho. "Queremos absolutamente melhorar os resultados e essa é a nossa determinação", frisou.

Eu até concordo com a Sra Ministra... mas questiono:
- como se sabe o que deve ser melhorado?
- quem decide o que deve ser melhorado?
- ultrapassam-se as resistências sem mais nem menos?


Seria de bom tom assim como inteligente da parte do Ministério da Educação questionar os professores*, que são quem está no terreno, sobre o que faz falta e qual a respectiva prioridade.
Não me parece que os senhores de gabinete saibam como funcionam uma escola. Aliás, pela mais recente alteração nos programas curriculares da disciplina de Biologia, eles NÃO SABEM MESMO como funciona uma escola e como está equipada.

Acrescento ainda que o investimento em condições físicas, refeições, material escolar e/ou informático e estabilidade docente deverá, de facto, ser maior no primeiro ciclo. Não porque seja professora deste ciclo (que não sou) mas sim porque convém começar por algum lado e já agora que seja pela base da pirâmide, pelos alicerces...


Talvez esteja na hora da mudança... só temos que ter paciência!


*questionar os professores é diferente de questionar os sindicatos!

6 comentários:

Abelhinha disse...

Olá,

Não tenho costela alentejana. O meu primo é do Porto e quando foi fazer a tropa foi colocado em Évora. Lá se apaixonou por uma bela alentejana e ao Porto não mais regressou.

Agora e por causa de casamentos, divórcios e namoros, tenho família desde Trás-os-Montes até ao Alentejo. Este fds perguntavamo-nos quem será o(a) próximo(a) que casará com um(a) algarvio(a.

Anónimo disse...

Olá Ana desculpa nao poder fazer um comentario sobre esta pagina nao posso falar dakilo k nao entendo..kero te agradecer pela visita ao meu estaminé como tu diz...E os kuadros sao todos meus sim,e vendo tamb,os k tu mais gostas te ja os vendi,brevemente vou por mais..Continuarem a visitar o teu estaminé,...Fika bem ..bjs....

Aparece sempre, para trocarmos ideias...

saltapocinhas disse...

os professores? esses seres inuteis que levam o país à falencia? mas estás maluca ou quê?? os intelectuais é que sabem...

Pedro disse...

A Srª Ministra fala em resistências. Mas, que resistências é que quer contornar? As de carácter físico e material ou as que dizem respeito à falta de responsabilização que grassa por muitas escolas?
Concordo com mais salas de aulas, mais computadores, mais data-shows... Mas, há que introduzir no sistema de ensino em Portugal algo que vai para além de investimento financeiro: a disciplina e o respeito pela Escola, tanto por parte de alunos e pais, como da parte de professores e funcionários. E, se não for a bem, que seja de forma coerciva...

IC disse...

Além de que seria de bom tom e inteligente questionar os que estão no terreno, como diz a Ana Cristina, seria também uma boa medida de Sócrates decretar que futuros ministros da educação tivessem que ter no curriculum pelo menos um ano de ensino cá pelas bases (futuros, que a actual, com essa experiência agora, pedia logo a reforma antecipada)

Frederico Lucas disse...

Não sendo professor, admiro como poucos o trabalho de muitos deles.
Mas permitam-me que diga que nem sempre o trabalho de ensino é devidamente estruturado. O envolvimento dos professores com a escola nem sempre é o melhor. Não quero sobre isso discutir as culpas. Mas é uma atitude que tem que mudar para bem do país, dos alunos e dos professores.
"Não ensinar, mas passar" não é nem nunca será solução. Resolve apenas um problema estatistico da forma mais perversa.