Lema de Vida:

Aprender até morrer, morrer sem nada saber!!

segunda-feira, outubro 23, 2006

Avaliassão do Prufeçôr do mê Filho

As razões dum Pai


O gaijo nã presta. O gaijo fala, fala, fala mas o puto nã entende pêva do que ele tá práli a dizer e por isso é que nã aprende. Depois, só porque o puto recebe uma mensagem no telemóvel, que até fui eu que lha mandei porque ele tinha deixado o gato fechado na cozinha, põe-se aos gritos com ele que preturba a aula. Preturba mas é o c.... que o gato podia dar-nos cabo do almoço. O gaijo é mas é parvo. Nã tem comprensão pelos alunos, é o que é. Deu nega ao meu puto, mas agora quem vai ter a nega é ele! E vamos aver se pró ano, se calhar outra vez ao puto este gaijo como professor, ele nã le vai dar uma nota de geito... nã percisa ser um 5, que eu também sei que o meu puto não tem grande queda para os estudos, mas o que ele nã tem é de andar praí a perjudicar o futuro dos miudos que assim com notas dessa, como é que vão comseguir tirar as facoldades? O gaijo quer é ser ele e os da sua laia a serem dotores só eles. Eu cá já decidi: nota negativa! Mai nada!


Uns pais até podem ser advogados e gente muito letrada mas muitos pais serão como este!

Estarei certa?

10 comentários:

Alda Serras disse...

LOL!

Atão e os trabaios de casa co gaijo manda... Nã lembra ao Diabo, o puto neim pode ver trevisão como deve dai sê, teim qui tar ali cos cornos enfiados nos livres...

E já agora também há pais advogados, médicos ou profesores que têm esta opinião ou pior... A diferença é que não dão tantos erros.

Alda Serras disse...

Ups! Professores, claro!

Avozinha disse...

Engraçado, mas há uns 3 anos tive um problema sério com uma aluna que insistia em atender o telemóvel na aula, porque era a mãe a ligar-lhe!

Jerónimo disse...

Hoje em dia, quando os alunos se comportam mal, mal o professor levanta a voz e vai logo o paizinho defender! É tiro e queda, certeiro. O que é engraçado são as versões de cada um :-)

maria inês disse...

acho absolutamente escandaloso essa moda (?!?!?) de levar telemóveis ligados para as salas de aula!!!!

a evolução das "cábulas"...

Anónimo disse...

Isso do ser advogado também não significa lá grande coisa, o outro também é advogado, diz palavras caras e ouviu os violinos do Chopin, o outro é economista, raso até às orelhas de doutoramentos e não sabia quantos cantos existem nos Lusíadas, por isso a coisa não é assim tão linear. A ideia em si de pais a avaliar professores é completamente estúpida. O texto tá soberbo. Boa semana

A Professorinha disse...

Estive aqui a pensar e nem sei o que comentar. Acho que o texto fala por si. Há muitos pais por aí desse género, alguns até criam blogs só para falar mal dos professores em geral, o que é uma vergonha :(.

Beijos

Miguel Quintão disse...

É preciso estar-se muito distante da realidade social das famílias com pouca formação, para ilustrar uma situação destas.
Isto é ridicularizar provavelmente muitos Pais de actuais Professores, essencialmente aqueles cujo os Pais fizeram muito esforço para eles irem estudar para cidades.
E lá na aldeia terem a hipótese dizer a toda a gente que: -eu não sei ler mas os meus filhos(as) são professores(as).
Ou então aqueles Pais, que talvez mandem SMS aos filhos não pelos gatos mas sim para saírem da escola rapidamente para irem trabalhar, pois o dinheiro que eles ganham não chega para pagar a miséria de vida que têm.

Anónimo disse...

Honestamente não sei o que dizer sobre o que acabo de ler,
dos Açores. Uma tolice; mas que foi aceita, enquanto não desfiz a brincadeira que todos engoliram como verdadeira.
Não vejo razão para a publicação desta missiva. Ou foi para demonstrar a infelicidade de alguém que escreve como fala, por não ter outras oportunidades que a sociedade lhe roubou, ou foi para mostrar a miséria que vive um pais.
Tenho uma grande amizade hoje em dia que foi feita pela simples maneira de me dizer que os seus pais para a poderem dar a instrução que ela tem trabalhavam a soldada nas propriedades dos outros. Não sei se eles sabem ler ou escrever; mas isso para mim não me importa. O que me importa é a educação que lhe souberam transmitir e que hoje comparte com os outros que a rodeiam.
Será que todos os professores são filhos de doutores ou advogados?
Todos nos temos algo de ignorantes, e quem não o crê é lamentável.
SEI e tenho consciência que esta senhora tem algo que eu não sei e perante isso sou ignorante
Em 63 quando entrava na escola aeronáutica da F.A.P. os meus colegas eram todas filhos de gente importante, ninguém vivia do seu salário só de rendimentos. Ninguém conhecia ninguém e ali todos se juntaram.
Como era o único açoriano só por si era causa de admiração pois ser branco era coisa que lhes fazia impressão pois devia ser preto na mentalidade de muitos.
O que faz teu pai foi uma das perguntas que mais me foi feita, ao ponto de me saturar, não por ser filho de um homem que fez o exame da terceira classe quando eu fiz exame de admissão ao Liceu; mas pela hipocrisia com que muitos falavam da família. Então sem o pensar disse que meu pai para que as bananas dos Açores pudessem fazer concorrência, as bananas da Madeira, tinha uma fábrica de fazer a curva as bananas

Anónimo disse...

Corrigindo
Honestamente não sei o que dizer sobre o que acabo de ler,
Não vejo razão para a publicação desta missiva. Ou foi para demonstrar a infelicidade de alguém que escreve como fala, por não ter outras oportunidades que a sociedade lhe roubou, ou foi para mostrar a miséria que vive um pais.
Tenho uma grande amizade hoje em dia que foi feita pela simples maneira de me dizer que os seus pais para a poderem dar a instrução que ela tem trabalhavam a soldada nas propriedades dos outros. Não sei se eles sabem ler ou escrever; mas isso para mim não me importa. O que me importa é a educação que lhe souberam transmitir e que hoje comparte com os outros que a rodeiam.
Será que todos os professores são filhos de doutores ou advogados?
Todos nos temos algo de ignorantes, e quem não o crê é lamentável.
SEI e tenho consciência que esta senhora tem algo que eu não sei e perante isso sou ignorante
Em 63 quando entrava na escola aeronáutica da F.A.P. os meus colegas eram todas filhos de gente importante, ninguém vivia do seu salário só de rendimentos. Ninguém conhecia ninguém e ali todos se juntaram.
Como era o único açoriano só por si era causa de admiração pois ser branco era coisa que lhes fazia impressão pois devia ser preto na mentalidade de muitos.
O que faz teu pai foi uma das perguntas que mais me foi feita, ao ponto de me saturar, não por ser filho de um homem que fez o exame da terceira classe quando eu fiz exame de admissão ao Liceu; mas pela hipocrisia com que muitos falavam da família. Então sem o pensar disse que meu pai para que as bananas dos Açores pudessem fazer concorrência, as bananas da Madeira, tinha uma fábrica de fazer a curva as bananas dos Açores. Uma tolice; mas que foi aceita, enquanto não desfiz a brincadeira que todos engoliram como verdadeira.